Konichiwa, galera! Bem vindos a essa nova seção, onde agrupamos todas as resenhas relâmpago que soltamos ao longo do mês. Aqui, vocês têm um breve review do que pintou de interessante em HQs no mês de novembro! Dentre as leituras que se destacam no mês, temos John Constantine - Hellblazer, Monstro do Pântano, Batman, Homem Animal, Lanterna Verde e até um breve (e sincero!) review sobre o filme da Liga da Justiça! Então, vamos nessa?
Em seguida conhecemos um clube gastronômico muito
peculiar, onde seus membros tentam continuamente superar uns aos outros
no quesito exotismo em seu menu, e onde vislumbramos um Cão do
Pântano (!?). Por fim, na última edição deste encadernado, entramos na
reta final do run Millar (só faltam mais 2 encadernados), onde alguns
eventos são iniciados, e o resultado pode ser apocalíptico. E o que o
Crocodilo - Aquele mesmo de Gotham City! - está fazendo no pântano???
Compila as edições #156 a #160 de Swamp Thing.
140 páginas. Capa cartonada.
R$25,90.
JOHN CONSTANTINE HELLBLAZER - DEMONÍACO VOLUME 5: ATÉ O ÚLTIMO HOMEM
Continuando a fase Paul Jenkins no título, temos um encadernado com
duas histórias soltas e um arco em cinco partes. Abrindo com Dias de
Vinho e Rosas, vemos Constantine dando mais um de seus golpes para
faturar um dinheiro, e no processo, mijar na cabeça da aristocracia
esnobe (o que, basicamente, é o modo
como John leva a vida ;>)), porém, algo no ritual, que deveria ser
falso, dá errado (déjà-vu de Newcastle aqui, mais alguém?) e forças fora
do controle de John acabam interferindo em um caso horrendo de abuso
familiar. Na sequência, em Caçada Selvagem, uma história de lobisomens
(!!!) que serve de prelúdio para o arco Até o Último Homem, onde John
mais uma vez ajuda a salvar o Reino Unido da destruição das garras de
um Merlin muito rancoroso. Para isso ele vai precisar de uma ajudinha da
Távola Redonda, e vai encontrar um MUITO improvável descendente do Rei
Arthur.... Nesse arco vemos Jenkins amarrar ainda mais toda a
mitologia de Constantine nos remetendo às Linhas de Ley citadas por
Jamie Delano em A Máquina do Medo, sem falar em todo o folclore
Arturiano envolvido.
Ah, e por acaso falei que John arranja uma nova namorada??? Já estava na hora de superar Kit Ryan mesmo...
Compila as edições #108 a #114 de John Constantine Hellblazer.
180 páginas. Capa cartonada.
R$25,90.
BATMAN & ROBIN: A BUSCA POR ROBIN
Continuando o ótimo run de Peter Tomasi frente ao título, vemos Batman
finalmente superar seu período de luto e aceitar a morte de seu filho
Damian Wayne, usufruindo de uma relativa paz interior até que R'as Al
Ghul, o avô da criança, rouba o corpo do menino com o intuito de
ressuscitá-lo em um dos muitos Poços de Lázaro ainda espalhados pelo mundo.
Possesso com a afronta, o Homem Morcego empreende uma perseguição para
recuperar o corpo, e vai passar por cima de qualquer um que o impeça,
seja a Liga das Sombras, as amazonas da Ilha Paraíso, a Liga da Justiça e
o próprio Darkseid!
Muita pancadaria. Um Batman sem freios que quer
cumprir seu objetivo a qualquer custo. Aliados inusitados como
Frankenstein, abomináveis homens das neves e Lex Luthor. O Bat-Traje
mais f*#@ já projetado. E no final do arco, um Robin um pouco...
diferente.
A Busca Por Robin é uma história bem desenvolvida,
despretensiosa - e por isso mesmo tão divertida - e com a participação
de muitos personagens do universo DC, e com a participação de vários
artistas, como Patrick Gleason (que nunca esteve tão bem quanto aqui),
Juan Jose Ryp, Andy Kubert, entre outros. Já as histórias contidas neste
encadernado da saga Future's End e os três anuais são histórias
medianas, que parecem ter sido incluídas apenas para inchar o
encadernado, porém o arco principal é sensacional. Mas não a esse preço
de capa. Olho nas promoções e agarrem sem medo, bat-fãs e entusiastas em
geral do universo DC que gostam de uma história eletrizante!
Compila as edições #29 a #40 de Batman & Robin, Robin Rises: Alpha,
Robin Rises: Omega, Batman & Robin Annual #1 a #3 e Batman &
Robin: Future's End.
500 páginas. Capa dura.
R$115,00.
NOVOS VINGADORES VOLUME 3: MUNDOS PARALELOS
Dando sequência à grande história contada por Jonathan Hickman frente
aos Vingadores, acompanhamos o supergrupo de gênios da Marvel, os
Illuminati, enquanto tentam combinar seus intelectos para salvar o
Multiverso. Reed Richards desenvolve uma máquina que permite vislumbrar
acontecimentos se desenrolando em mundos paralelos e descobrimos
um pouco mais a respeito do evento catastrófico que consome universos
inteiros - e quem está por trás disso. O pior de tudo é que se trata de
mais de uma ameaça ao mesmo tempo...
Raio Negro tem mais uma
preocupação: seu reino está um caos após a detonação de uma bomba
terrígena que fez com que surgissem centenas de novos Inumanos por todo o
mundo. O Doutor Estranho faz um acordo que pode custar sua alma.
Pantera Negra e Namor parecem caminhar para uma trégua. E que grupo é
aquele que lembra uma certa Liga da editora concorrente que Reed
Richards viu em uma Terra paralela?
Sendo uma sequência dos eventos
iniciados no título dos Vingadores e também dos Novos Vingadores, que
como sabemos, vai desembocar lá na frente na mega saga Guerras
Secretas, o arco deste encadernado volta a abordar o multiverso da
Marvel com maestria. Aguardemos pelo próximo volume!
Compila as edições #13 a #17 de New Avengers.
140 páginas. Capa dura.
R$28,90.
LIGA DA JUSTIÇA
Precisamos falar do filme da Liga da Justiça?
Nunca fui muito dessa polarização de “quem é melhor, Marvel ou DC?” O
que sempre me interessou foram boas historias, independentemente de quem
escreva. Enquanto muitos torcem para que os direitos de alguns
personagens voltem para as mãos da Marvel, eu continuo achando que não.
Para mim, a fórmula Marvel/Disney além de
já ter me cansado, torna todos os filmes iguais. Mesmo que a gente
acabe lidando com alguns (muitos, até) filmes ruins, ainda acho melhor
que assistir a mesma história eternamente. O grande exemplo é o filme
Logan, que NUNCA seria possível se o personagem estivesse na Disney. Mas era para falar do filme da Liga da Justiça e estou falando da Marvel rs.
Bom, vamos então ao ponto. BvS dividiu opiniões pelo mundo. Enquanto
uns achavam o pior filme do mundo, outros achavam o filme maravilhoso.
Não é uma coisa nem outra. Não se pode negar que Zack Snyder faz
algumas cenas com uma grande beleza plástica, mas ele é como aquele
primo que pede as suas revistas emprestado e não lê as histórias, só
fica admirando as figuras. BvS tem cenas muito boas e empolgante em
alguns momentos. O problema é exatamente em elevar a nossa expectativa a
níveis estratosféricos e nos decepcionar logo em seguida. No fim das
contas, ficou o gosto ruim na boca por um grande desperdício de
potencial.
Depois de tanta gritaria na internet, anunciaram que o filme da Liga seria mais leve (fórmula Marvel?). Com a saída de Zack Snyder da direção do longa, a esperança voltou (piadinha acidental). Chamaram Joss Whedon para terminar o filme. Não tinha como dar errado, era o diretor do filme dos Vingadores. Certo?
Errado!
No filme da Liga, além de parecer tudo muito corrido e apressado, acabamos tendo uma grande regressão nos personagens. Batman, Mulher Maravilha e as amazonas, por exemplo, estão piores do que vimos antes. O Batman engraçaralho está mais para George Clooney que para Adam West. Esse sim é um filme com sérios problemas de tom. Em alguns momentos, fica constrangedor perceber onde ocorreram as refilmagens. Se transformou num grande monstro de Frankenstein, remendado com tudo que tem de pior nos dois diretores. Diferentemente de BvS, o filme não aumenta as suas expectativas para te decepcionar. Decepciona por manter as expectativas baixas o tempo todo. Não tem nenhuma cena realmente marcante e vibrante durante as duas horas de exibição. Ficou um filme genérico, sem identidade e completamente dispensável. Mesmo com a certeza de que seria decepcionante, ainda acho que Zack Snyder deveria fazer o filme que ele pensou. Seria uma merda, todo mundo reclamaria e a bola seria passada para outro. Não vai ser por causa de um filme que esses personagens irão desaparecer; é só lembrar do Batman com mamilos do Joel Schumacher e do Superman apático do Bryan Singer.
A esperança foi embora!
A única solução é soltar um caminhão de grana na mão do George Miller e pedir para ele fazer o filme da Liga como ele quiser e quando ele quiser. Certamente, mesmo que ele
esteja com noventa anos, vai ser melhor que os filmes dos últimos vinte ou trinta anos, como foi com Mad Max: Estrada da Fúria.
HOMEM ANIMAL: FORMAS MISTERIOSAS
No décimo encadernado da série Homem Animal a ser publicado no Brasil e o
penúltimo da Fase Jamie Delano, em Formas Misteriosas continuamos
acompanhando Buddy Baker, o Homem Animal, enquanto ele continua a
resolver sua crise de poderes, sendo obrigado e rever a sua relação com o
Vermelho, a grande rede que une todos os seres vivos da Terra. Ao
mesmo tempo, O super herói tem problemas familiares a resolver, quando
sua filha, a pequena Maxine, começa a manifestar poderes semelhantes aos
seus, assustando os habitantes da pequena cidade onde agora vivem, na
casa de Mary, sogra de Buddy. Algumas personagens de arcos anteriores
voltam a surgir, enquanto uma nova personagem feminina é introduzida, e
tudo estranhamente converge para a fazenda de Mary, que se torna uma
espécie de comunidade matriarcal, onde os únicos do sexo masculino são
Buddy e seu filho, Cliff.
O encadernado tem a arte de Will
Simpson (Hellblazer), do sempre competente Steve Pugh (Santos dos
Assassinos, Hellblazer) e de Russ Braun, e além disso traz uma história
ligada a Cruzada das Crianças, um crossover que interligou vários
títulos do selo Vertigo na época.
Esse volume quase não tem
lutas, nenhum supervilão ou qualquer tipo de ação a que os leitores de
HQs mainstream possam estar acostumados. Pelo contrário: Delano nos
entrega longas sequências de conversas altamente verossímeis entre
mulheres, um Buddy Baker contemplativo, que é obrigado a repensar sua
vida após um acontecimento trágico em sua família e muitas cenas
oníricas e surreais. Mas não estou dizendo com isso que o encadernado é
ruim. Longe disso! Nos eventos contidos em Formas Misteriosas, Delano
avança a trama e dá pra sentir que ele nos prepara para uma conclusão
espetacular, a ser revelada no próximo encadernado da série, Praga
Vermelha, anunciado ainda para esse ano, e que finaliza seu run no
título. Certamente, uma HQ que honra o selo Vertigo, e uma das ótimas
surpresas deste ano!
Compila as edições #64 a #70 de Animal Man e Animal Man Annual #1.
244 páginas. Capa cartonada.
R$29,90.
THE BOYS - HEROGASM
Todos aqueles crossovers grandiosos, onde os
nobres heróis de um universo se unem contra uma ameaça poderosa demais
para apenas um herói ou equipe enfrentar, todos eles abnegados,
dispostos a sacrificar a própria vida com o intuito de mais uma vez,
garantir o triunfo do bem e da justiça!
Mas... e se isso não passasse de uma fachada, uma história falsa
contada para o grande público? e se, na verdade, esses dias em que os
heróis passam desaparecidos, supostamente em outros planetas ou outras
dimensões, fosse apenas uma fachada para um festival de hedonismo e
depravação sem nenhuma restrição ou limite legal e moral?
A
mini série em seis partes Herogasm, compilada na íntegra neste volume
da Devir, faz parte do universo de The Boys, de Garth Ennis e Darick
Robertson, e é sequência direta da série principal, onde vemos Billy
Carniceiro, Hughie Mijão, Leite Materno, O Francês e A Fêmea
empreendendo sua cruzada contra super humanos depravados e amorais e o
principal inimigo: O Conglomerado Vought American, que começa a estender
suas garras para dentro do próprio governo dos EUA! Além disso, vemos
Hughie sofrer um bizarro ataque sexual. Quais serão as repercussões
disso nos próximos volumes?
Com esta publicação a Devir nos
surpreende retomando a publicação da série no Brasil, que ficou alguns
anos parada após a publicação do quarto volume. Agora é torcer para The
Boys ser publicada até o final!!!
Compila as 6 edições da mini série Herogasm.
144 páginas. Capa cartonada.
R$49,90
ART OPS - COMO INICIAR UM TUMULTO
A Art Ops (trocadilho com "Op Art", um movimento artístico da década de
50, e o termo de língua inglesa "Ops" = Operativos, que seriam agentes
designados para realizar missões táticas), ou Agentes da Arte, é uma
organização secreta, que tem como principal finalidade proteger as obras
de arte mais valiosas do mundo, e ao mesmo tempo proteger a
humanidade de certas obras de arte perigosas, pois toda obra de arte
possui vida própria, em determinadas condições. Quando a mãe de Reggie
Revolt, a chefe da organização, desaparece, cabe a ele proteger La
Gioconda, popularmente conhecida como Mona Lisa, de um misterioso
inimigo que quer subverter a arte tal como a conhecemos.
Para
isso, Reggie vai ter que contar com o auxílio do que restou da Agentes
da Arte: Isabella, uma ícone de filmes trash dos anos 80 que estava
presa em um videoclipe em loop infinito; O Corpo, um personagem de
histórias em quadrinhos transposto para o nosso mundo, dotado de
superpoderes; e J. Gorgeous, uma adolescente suburbana que embarca por
acaso nesse turbilhão de insanidade. Agora eles precisam se unir e
descobrir quem desapareceu com os membros originais da Agentes da Arte, e
o por quê de Davi (aquele mesmo que Michelangelo esculpiu!) e a Estátua
da Liberdade estarem à solta por aí...
Uma das raras séries
atuais do selo Vertigo que começou de forma bem interessante, este
primeiro volume apresenta os personagens e entrega uma história que
diverte até mesmo aos não aficionados por arte clássica ou
contemporânea. Acima de tudo, isto é apenas um gibi. Mas um gibi
divertido à beça! E gibis também não são pequenas obras de arte? Aqui na
Zona achamos Art Ops bom o bastante para continuar acompanhando a
série, ainda mais com aquele gancho no final do encadernado. Difícil
largar agora sem saber como aquilo vai continuar heheheheh...
Compila as edições #1 a #5 da série Art Ops.
148 páginas. Capa cartonada.
R$24,90
Na sequência dos eventos iniciados no primeiro volume da série,
continuamos a acompanhar Laura Wilson em sua jornada ao lado dos deuses
reencarnados na Recorrência dessa era, e o tempo continua a passar: os
dois anos que os deuses têm para viver entre os mortais estão se
esgotando, e para alguns deuses, este tempo será bem menor...
Neste volume
conhecemos o gentil e compassivo Inanna, que parece ter problemas mal
resolvidos com Baal. Também descobrimos quem estava por trás da
tentativa de assassinato de Lúcifer, ocorrida no volume anterior, e o
porquê do ato. Finalmente é revelado exatamente o que vem a ser Ananke e
o porquê de ela auxiliar o panteão nas Recorrências. Laura tem uma
"breve" conversa com Dionísio, na rave mais intensa que um ser humano
pode experimentar. Além disso, conheceremos um pouco mais de Odin e sua
peculiar aparência. Bafomé põe em ação um plano para aumentar seus dias
na Terra, mas o preço pode ser muito alto... para outros deuses. Por
fim, nesta edição mais dois deuses se revelam! mas um deles parece ter
uma existência divina curta demais...
The Wicked + The Divine
comprova nesta continuação que é muito mais do que apenas hype e permanece uma das
melhores séries a ser publicada na atualidade. Os órfãos de Sandman
podem cair de cabeça nessa série sem medo! Aqui está um pouco do que
vocês sentem falta até hoje. Mas The WicDiv ainda tem muito mais pra
mostrar... aguardemos as continuações. Que não demorem muito! Nosso
tempo na Terra é curto!!! ;>)
Compila as edições #6 a #11 da série The Wicked + The Divine.
192 páginas. Capa cartonada.
R$59,90
LANTERNA VERDE - A NOITE MAIS DENSA
A hora é agora! A Noite Mais
Densa é a mega saga que marca o ápice do run de Geoff Johns nos títulos dos Lanternas
Verdes. Após quase cinqüenta edições preparando o terreno, com a criação de
outras tropas de luz para rivalizar com a dos Lanternas Verdes, todo o espectro de cores do Universo DC entra em uma guerra sem precedentes contra um inimigo mais poderoso que todas as tropas juntas! A aniquilação total, liderada por antigos (e poderosos!) inimigos, é o destino do universo caso todo o espectro das emoções não se una para combater essa ameaça!
Nós aqui da Zona consideramos essa uma das últimas grandes sagas a ser publicada por uma grande editora que tinha uma boa história a contar, e um dos retcons mais ambiciosos já feitos em um título de quadrinhos, tudo isso inspirado por uma pequena história escrita por Alan Moore nos anos 80, enquanto o bruxão de Northampton ainda trabalhava para a DC. Indispensável para fãs dos Lanternas Verdes, imprescindível para fãs da DC, obrigatório para fãs de quadrinhos em geral.
Nós aqui da Zona consideramos essa uma das últimas grandes sagas a ser publicada por uma grande editora que tinha uma boa história a contar, e um dos retcons mais ambiciosos já feitos em um título de quadrinhos, tudo isso inspirado por uma pequena história escrita por Alan Moore nos anos 80, enquanto o bruxão de Northampton ainda trabalhava para a DC. Indispensável para fãs dos Lanternas Verdes, imprescindível para fãs da DC, obrigatório para fãs de quadrinhos em geral.
Compila as edições da série Green Lantern #43 - #51, Blackest Night #1-#8 e Blackest Night 0.
532 páginas. Capa dura.
R$125,00
Por agora é só isso! Acompanhem as resenhas relâmpago da Zona Negativa semanalmente em nosso Facebook e em nosso Instagram, e até o mês que vem!
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